VOTUPORANGA-SP / MARÇO DE 2024
RESPONSÁVEL: Sérgio Gibim Ortega
CONTATO: poetagibim@hotmail.com

sexta-feira, 5 de abril de 2024

VIVER OU MORRER

 VIVER OU MORRER 

          Sérgio Gibim Ortéga 
Onde vou...?
Onde estou...?
Parece que o
mundo não tem
lugar pra mim.
Só queria viver!
Mas parece que 
a doença já quase 
me levou...
Quando me valorizei 
ninguém deu a mínima.
Todo mundo tem pecado,
mass tem hora que eu penso,
as vezes não era
pra sobreviver.
O mundo é grande,
Mas porque os tem
tanto ódio de mim?
Até do meu próprio sangue.
Por eu apenas respirar
e querer viver,
por já ter 
um corpo cansado...?
Pela ganância...?
Daí eu penso 
é por isso que muitos
tiram sua própria vida.
À vezes viver, respirar,
sempre atrapalha alguém....
A vida de alguém...
Agora já sei...
qer um mendigo 
ou viver na rua 
não atrapalha muito 
e da vontade sair por aí.
Mas ainda sim, tem
ódio por apenas respirar...
Sempre vão ter alguém com
ódio de você.
Você não atrapalha 
só quando morre.
Tudo isso se chama egoísmo.
Você briga por nada,
Por centavos que ainda 
querem tirar de você.
E se é por mim, um poeta 
para muitos, debochado por outros;
Digo que ninguém vai me calar.
E pra não metrificar uma poesia 
então vou dizer o maior valor,
outros assuntos,
dou-me muito ontem, ao doar
um dos filhotes do meu Petizinho,
Foi como a gente nasce,
não sabe para onde vai,
tão quietinho no meu colo,
saiu do seu cantinho,
pois ontem chorei muito,
ele parecia gostar mais de mim
que muito ser humano, 
raça ruim e sem noção 
do amor com o próximo.
Viver neste mundo tão grande 
atrapalha alguém respirar.
Tem horas que se fosse um
bandido talvez seria mais valorizado.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

SUPERAÇÃO

                                                  Sérgio Gibim Ortéga 

     Hoje eu to tentando andar de motocicleta, tanto que andei na minha vida e ela foi meu ganha pão nas Casas Bahia, mas depois de muito tempo sem montar, e velho, estou barberando, não me sinto mais jovem. Mas preciso usar, a gasolina não dá mais (risos)

     Lembrei então de quando era  jovem e tinha coragem, construí a casinha nos fundos dos meus pais. E levei numa bicicleta 20 latas de 20 litros quadradas, cortei e, fiz minha calha no beiral atrás da casa, é claro, que tive que andar empurrando a bicicleta da fábrica até a residência aonde ganhei as latas da fábrica e sem montar na bicicleta levei aquele monte de latas. Um trabalhão danado, enquanto a granfina depois de eu morar 12 anos chegou e se instalou na minha casinha porque era terreno de meu pai. De mão beijada. Depois que meu pai se foi, as filhas dele alugaram ainda com minha mãe viva. E eu, Deus sempre me deu coragem pra seguir avante. O pior não foi o dinheiro que perdi, já conformado, só não a saudade de pisar naquela residência e não ver mais a minha casinha que tanto amei.

     A vida é valiosa pra quem luta e tanto batalha. Mas pra quem vive as custas dos outros é muito fácil. Então não tenho mais essa tal superação. 

    Agora abri o celular de uma mensagem escrito superação. Não sei se tenho mais superação (triste) É claro que mesmo corpo cansado tive certa superação de sobreviver no Covid 19 entubado já que para mim o que mata é entubação. Já não acredito mais em superação.

domingo, 31 de março de 2024

EU E A DOR

                                       Sérgio Gibim Ortéga 

     Eu não preciso dizer que fui entubado pra ter tanta moleza nas pernas, nem falar que não acredito no Covide 19, pra dizer, é difícil levantar de uma cama porque dói muito.
     Eu não preciso dizer nomes pra direcionar alguém que se ofenda, pra dizer, o que eu sinto, a dor.
 
     Eu não preciso dizer que sou escritor porque sou suficiente bastante inteligente quando alguém sabe que a mensagem foi pra ela, nem sentir tantas inspiraçãoes às vezes, pra dizer,  minha dor, as rádios é que me chamavam de poeta.

     Eu não preciso dizer que,  trabalhei tanto, nem o nome do lugar, onde a propaganda dizia: "Quer Pagar Quanto? Pra dizer que hoje adoentado, sofro muita dor, desânimo, tenho as pernas moles, onde trabalhei o suficiente pra vida toda.

     Eu não preciso dizer que quase fui processado por escrever um livro tão direcionado ha um grande amor do passado, amor platônico, apenas porque gostava, e nem citar nomes não, sou suficientemente possível de desabafar qualquer coisa que vem do coração quando consigo por pra fora.

     Eu nem preciso dizer que perdi a maior herança do meu pai mesmo tendo direitos, tiraram de mim o cantinho do meu pai aonde eu ainda matava a saudade enquanto minha mãe viva, só porque tinham preguiça de ajudar limpar o lugar, aonde venderam e doaram tudo sem mesmo consultar as porcentagens dos herdeiros, aonde ninguém assinou nada.

     Eu não preciso dizer mais nada, só que àz vezes da um trabalhão pra levantar da cama, mesmo com todas essas dores sigo em frente tentando ficar de pé, porque a vida é como um labirinto e às vezes temos que lutar pra acertar o caminho sem parar.

sexta-feira, 22 de março de 2024

MANDIOCA NO SUPER MUFFATO PODRE

      É um prazer colocar este blog pra funcionar novamente. Juntamente o YouTube que está facilitando as publicações e ficou muito contente. Que Deus abençoe a todos que visitam me jornal aqui. As notícias do Poeta Gibim aqui pra vocês curtirem. Obrigado!

     Meus amigos fiz este vídeo pra o supermercado acordar. A gente vai pela promoção visitar o mercado e sempre compra outras coisas. Mas fiquei chateado com a macaxeira podre e filmei. É o mercado que mais gosto. 



CACHORRINHOS NOVOS PARA DOAÇÃO

      Temos 3 machos, raça pequena. Vídeos abaixo, do que vazou a grade na calçada e fez o ato sexual. Acredito que os filhotes puxou a pai é pequeno. Porque a raça da minha Mel é motorzinha.  Mas o cachorro que passou pelo buraco da grade é pequeno. Então quem desejar ficar com os bichinhos, um, ou mais é raça pinter. Só entrar no contato com email poetagibim@hotmail.com. para Votuporanga ou quem dê um jeito de pagar. Vídeos abaixo. Obrigado.








sábado, 9 de março de 2024

MULHER


                 Sérgio Gibim Ortega
 
Mulher!
Deixa eu te homenagear esta
data tão querida,
todos os dias da sua vida!
Mulher trabalhadora,
mulher da roça,
mulher guerreira que luta
seu a dia a dia.
Mulher autoridade
que faz justiça, ou
que procura seus direitos.
Mulher!
A inspiração dos poetas.
Há... mulher me deixa fazer
uma poesia, falar muito de ti,
sem rimas, apenas versos livres
só para falar de todas as mulheres
só pra falar do jeito que eu quero.
Mulher linda, do jeito de
ser mulher,
bonita em seu interior.
Há mulher! todas as mulheres,
gostasas, cheirosas,
quantas mulheres,
cabelos lisos,encaracolados,
negra, morena ou branca,
de todas as cores, de todas as raças.
Brasileiras ou estrangeiras.
Mulher da vida, que ganha a vida
vendendo o amor.
Há mulher! Me deixa explodir em ti
este grande amor carente.
Mulher, mulher, mulher...
Mulher apaixonada, carente ou
mulher séria...
mulher freira que se guarda
para Deus o grande amor
da palavra divina.
Agora a mulher mesmo
é a mulher da minha vida,
a mãe dos meus filhos,
o grande amor...
Há mulheres! Eu te
homenageio este dia...
o dia das mulheres.
 
 
 

APAIXONADO

                        Sérgio Gibim Ortéga

Sou apaixonado pelas lindas
mulheres desta vida,
pelos olhos lindos que
em troca de olhares
seduz-me intensamente
tornando-me poeta
das belas inspirações.
Mulher!
Sou apaixonado por
seu jeito de menina...
o seu jeito de mulher,
Mesmo que ainda seja nova
em sua mocidade
ou mulher experiente e
bem cuidada.
Seja loira ou morena, branca ou negra,
mais ainda é mulher,
que toca um
amor dentro de mim.
Mesmo que a vida passe,
no meu coração você
mulher ainda me faz apaixonado por ti.
Mesmo que não me ama...
Mesmo que não me queira,
sou apenas o seu admirador...
Só apenas pelo teu jeito de ser.
Mesmo que eu morra sem teus beijos,
sem o teu carinho,
eu ainda sou o
apaixonado por ti mulher.
Apaixonado pelo teu respeito,
teu cheiro, teu amor.
Por isso mulher sou
chamado de mulherengo,
que nem também só gosta
de sexo ou mulher da vida.
É apenas mulher que eu possa
beijar-te na boca, amar-te,
sempre... sempre,
mas ser apaixonado
por ti.

sábado, 17 de junho de 2023

NADA

         Sérgio Gibim Ortéga
 
Do nada eu vim,
Do nada eu voltarei,
Do nada eu serei
Em dia que partirei...
Só lembranças
Pra quem aqui está
Se obras eu deixar.
Apenas a minha memória
É para o momento
Em que a vida aqui gravar.
 
                      {17/06/2023}
 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

LBV abre postos de doações em prol das vítimas das chuvas no Litoral Norte de SP

1 / 1 LBV abre postos de doações em prol das vítimas das chuvas no Litoral Norte de SP A Legião da Boa Vontade (LBV) por meio de sua Campanha SOS Calamidades mobiliza a população para fazer doações em prol das pessoas e famílias afetadas pelas chuvas no Litoral Norte de São Paulo. Em um momento emergencial como este, toda a ajuda se faz necessária. Por isso, a LBV abriu postos de arrecadação para receber donativos, os quais serão entregues à Defesa Civil para atendimento às vítimas das chuvas. O que doar: — Água potável; — Alimentos não perecíveis (arroz, feijão, óleo, café, açúcar, leite em pó, farinha de milho, farinha de mandioca, extrato de tomate, macarrão, fubá e sal); — Itens de higiene (sabonete, escova de dente, creme dental, absorvente, fraldas infantis e geriátricas); — Itens de limpeza (sabão em barra, água sanitária, detergente, desinfetante e papel higiênico). Postos de arrecadação: — São Paulo/SP: Centro Comunitário de Assistência Social Dr. Osmar Carvalho e Silva: Av. Rudge, 898 – Bom Retiro – Tel.: (11) 3225-4530. — Santos/SP: Centro Comunitário de Assistência Social: Av. Conselheiro Nébias, 398 – Encruzilhada – Tel.: (13) 3202-0081. Doações em dinheiro: Site: www.lbv.org.br Pix solidário: pix@lbv.org.br A entrega dos donativos pode ser acompanhada acessando o perfil @lbvbrasil no instagram e no facebook


terça-feira, 13 de setembro de 2022

LIVRO DO POETA GIBIM NAS LOJAS MAIS CONFIÁVEIS DO BRASIL

TODAS LOJAS VENDENDO PELO CLUBE DE AUTORES, MAS JÁ COMO DIZIA UM AMIGO POETA, PROFESSOR JOSÉ CARLOS ROSSATO, A GENTE NÃO GANHA NADA, APENAS O OURO DO SOL E A PRATA DA LUA. QUEM GANHA É A EDITORA. MAS VAMOS LER OS LIVROS DO POETA AQUI. PARA ADQUIRIR O LIVRO DO POETA GIBIM É SÓ PESQUISAR NO AMAZON, NA MAGALU, NAS CASAS BAHIA, PONTO FRIO, ETC

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

LEMBRANÇAS DE MEU PAI


 Aqui lojas que estão havenda meus livros da editora clube de autores, vou deixar aqui os links das melhores lojas pra você aproveitar e adquirir um exemplar deste poeta, você vai gostar ao conhecer as fotos do meu pai, da família e também as poesias feitas para meu papai. Você também pode pesquisar no Google igual esse vídeo e escolher a loja mais encota para comprar o meu livro. Obrigado pra quem nos ajudar. Deus abençoe. 

terça-feira, 19 de julho de 2022

O CRIADOR


          Sérgio Gibim Ortéga

Eu penso que morrer
É voltar a estaca zero,
É zerar o gravador.
É voltar no tempo
Do jeito de antes
Aonde não sentires nada,
E volta a ser um nada.
A não ser os sonhos,
Como um flash
Que vai vem.
Para não ter medo
De dormir e não acordar.
Quando zerar a memória
Vamos ser outras vidas
Sem se recordar
Que aqui estivemos.
Cada um, cada momento.
O papel deste planeta
Ser incrível Terra,
Matéria reciclável
Que faz milagres,
O Deus Criador
Da Terra, do Céu
Do fogo e da água.

GOVERNO

               Sérgio Gibim Ortéga

Um governo
Que não faz nada
Só crítica os pobres.
Outro governo
que ajudou
A pobres, muitos que
Tiveram a sorte 
De ser benefíciado
E por isso o reconhece
A situação em questão
Estado em que
se encontra.
Esquerda e direita
Que brigam sem motivo
Perdendo amizades.
A disputa de um governo
Que vai ou racha.
A discórdia, a ganância.
Quem reinará...?
E quem fará...?
Quem passa fome
E ainda não reconhece
Aquele que governa
Para os ricos
Que despreza pobres.
A ignorância sempre
Vence aquele
Que à procura.
Até mesmo quem 
Passa fome
E não sabe o que quer,
E ainda vive de chacota
Mesmo indo a falência,
Prefere a ignorância.
Na verdade o destino
Está nas mãos de Deus.

TEREZA

                 Sérgio Gibim Ortega


     Trabalhando como montador de móveis, conhecia tristes histórias.
      Um dia ao estar numa das cidades na profissão, numa residência para montar um guarda-roupa, quando uma moça ao abrir a porta, ao ver este montador que chegara para montar seu móvel, de repente esta mulher se pois a chorar.
      Ao saber o motivo.  Disse ela:
      - “Moço!” - Estou chorando porque não vou mais montar este móvel. Ia me casar. Tive uma briga com meu noivo. E nos separamos. Ganhei este guarda-roupa do meu noivo e o pior de tudo, ele agora se encontra numa cirurgia. Esta entre a vida e a morte.
      Ela chorava com medo da separação. E pior de tudo, chorava com medo da sua morte, por estar adoentado e ainda se encontrava numa cirurgia.
      Naquele dia não cheguei de montar seu guarda roupa.
      Ela disse ainda:
      - “Seu moço!”- Ore para ele e pra que ele sobreviva!
      Dias depois, fiquei sabendo que o seu noivo havia falecido. Nunca mais a vi. E o guarda-roupa não foi montado.
      
      Um dia estive em outra cidade. Peguei outra pessoa aos prantos. Uma moça jovem que também chorava muito. Ela estava com um bebê novinho nos braços, e disse:
      - “Seu moço!” - O meu marido acaba de ser morto lá na outra cidade em que estivemos. Saiu para ir a padaria comprar cigarros. Foi assaltado e levou uma punhalada de leve, mas não resistiu e faleceu. O ladrão fugiu. Meu marido acaba de ser enterrado. E fiquei com essa criancinha, este fruto do nosso amor. Montei o guarda-roupa, enquanto aquela jovem chorava desesperadamente o tempo todo.
      Durante os dois casos, pouco pude fazer para dar o meu apoio ou palavras de conforto. Apesar de poeta, minhas palavras não saiam. Sentia a dor de ver aquelas pessoas sofrerem.
      Foram tantas histórias tristes pelos caminhos encontrados, do tempo em que fui montador de moveis. Mas uma história me marcou tanto a de Tereza.
      Tereza, uma cabelereira, mulher lutadora e guerreira na vida.
      Ao instalar uma cozinha na parede, ela sempre chamava o seu filho único que tinha para sua opinião. O jovem e aquele seu filho único era toda alegria que Tereza tinha. O filho estava noivo, rapaz muito educado, ia se casar.
      Após instalar a cozinha na parede. Disse Tereza:
      -“Gostei muito do seu trabalho!”- Se quiser cortar o seu cabelo, não cobrarei nada por isso. Sente-se ali na cadeira e cortarei pra você de presente, pelo trabalho que me prestou.       Precisando mesmo de cortar, decidi aceitar a gentileza de Tereza. Sentei -me naquela cadeira, onde Tereza, uma ótima cabelereira cortou o meu cabelo do jeito que eu gostava. Ela era tão caprichosa e tinha grande freguesia no bairro.
Conversa vai... Conversa vem... Tereza contou me sua história de vida:
      -“Sou uma mulher sofrida e batalhadora” - Tive um marido que era matador de aluguel. Ele matava pessoas na minha frente. Tinha uma naturareza muito ruim. Sofri muito nas mãos daquele homem. Só não largava dele por medo que ele me matasse também. Esse único filho que tenho. É dele, que é tudo de bom que me restou na vida. Nós nos separamos na hora certa, quando tive uma chance de não morrer nas mãos dele. Ele era um carrasco. Tudo que ele tinha de ruim, esse meu filho tem de bom. Este ex-marido era também cabelereiro. Pois ele cortava cabelo com o revolver na cintura.
      Tereza era bonita, alegre e tristonha. E homem nenhum  bulia com ela. Uma cantada, a navalha já estava no pescoço. Cabelereira séria e não tinha como duvidar dessa triste história que ela contava ter vivido. E quando a gente não queria acreditar, notava a sua seriedade, o seu jeito de mulher séria, e suas conquistas. Não tinha como negar o que ela passou.
      E assim fiquei conhecendo melhor Tereza. Quando precisava cortar meu cabelo, recorria ao seu salão e pagava pra ela. Ela chegou de conhecer minha esposa, e cortou o cabelo do meu filho também.
       Um dia estive no salão e Tereza disse:
      -“Quase perdi meu filho” - Uma doença terrível e má, inexplicável. Ele emagreceu tanto. Foi por Deus que consegui salvar meu filho.
       Foi últimas palavras que tive de Tereza.
       Um tempo passou, meu cabelo cresceu e demorei de voltar ao salão. Demorei pra voltar ao salão de Tereza por uns dois meses aproximadamente.
      O tempo passa depressa, foi quando um dia pensei de ir lá. Juntamente com minha esposa, resolvi passar no seu salão em sua residência.
Ao chegar, notei o salão de Tereza vazio, e nada de flores, ou qualquer objeto na frente da casa, nada na frente que indicava que ela ainda morasse ali. Notei que Tereza não morava mesmo mais ali. E já veio em minha mente o pior de tudo, o que eu não queria acreditar.
      Não podia eu acreditar naquela mulher guerreira, forte e feliz cheio de esperança de ainda vencer. Como ter ido embora tão de repente, com tantos fregueses que ela tinha. Então, perguntei a um dos vizinhos, que disse:
      - “Você não ficou sabendo?”. O Filho dela morreu e ela foi-se embora daqui.
      Foi muito triste de saber que o único filho que Tereza tinha daquela triste história em que ela sempre me contara. E tudo se acabou para ela. O jovem que estava noivo e que ia se casar, acabou falecendo por uma triste doença inexplicável, e que não me recordo no momento. Veio-me em minha mente, que nessa vida não somos nada mesmo.
      Tantas histórias vividas como um montador de móveis e que algumas me emocionaram, mas nenhuma marcou como a história de Tereza.

VIVER OU MORRER

 VIVER OU MORRER            Sérgio Gibim Ortéga  Onde vou...? Onde estou...? Parece que o mundo não tem lugar pra mim. Só queria viver! Mas ...